domingo, 11 de outubro de 2009

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontecerá nacionalmente nos dias 23 a 25 de outubro de 2009, tem como finalidade mobilizar a população em relação aos temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Pretende mostrar também a importância da C&T para a vida de cada um e para o desenvolvimento do país. Ela possibilita ainda a difusão e popularização das pesquisas científicas e tecnológicas, bem como a discussão de seus resultados, a relevância e o impacto de suas aplicações,

Em Anápolis promoveremos o V Simpósio de Ciência e Tecnologia que pautará suas discussões em torno das tecnologias sociais e as cidades digitais. Temas em que se propõe abordar o conceito de tecnologia social, que nos remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras.

Durante a SNCT promoveremos também o Batismo Digital nas escolas municipais que já contam com o laboratório de informática e internet banda larga do MEC, este evento visa à inclusão digital aos cidadãos anapolinos e no dia 23, no Centro Administrativo acontecerá o Salão de Ciência e Tecnologia, com presença dos atores que compõem o sistema municipal de C,T&I e a visita ao Planetário móvel AsterDomus pelas escolas da rede municipal de Anápolis.

E, em parceria com a UniEvangélica será promovida de forma simultânea, a 2ªSemana de Informática, nos dias 20 a 24 de outubro (www.inf.unievangelica.edu.br).

Programação da Semana de Ciência e Tecnologia em Anápolis

  • Dia 19 de outubro de 2009:
    Abertura da V Simpósio de C&T de Anápolis: (horário: 09h00)
    Tema: Cidades Digitais – Desenvolvimento Econômico e Social.
    Palestrantes: Maurício Williamson – Consultor Guia das Cidades Digitais
    Samuel R. Lauretti – WxBR Sistemas de Telecomunicações
    Apresentação do Programa Anápolis Digital
    Local: Auditório do SENAI.
    Projeto Batismo Digital:
    Local: Laboratório das Escolas da Rede Municipal.
  • Dia 20 de outubro de 2009:
    2ª Semana de Informática – UniEvangélica (horário: 19h00)
    Palestra de Abertura: Projeto Portinari - Ciência e Tecnologia Promovem Arte e Cultura.
    Dr. João Candido Portinari.- Projeto Portinari
    Local: Salão Nobre Richard Edward Senn – UniEvangélica
    Projeto Batismo Digital: Local: Laboratório das Escolas da Rede Municipal.
  • Dia 21 de outubro de 2009:
    2ª Semana de Informática – UniEvangélica (horário: 19h00)
    Local: Salão Nobre Richard Edward Senn - UniEvangélica
    Tema: Epistemologia da Complexidade e Re-ontologização
    Tecnológica da Realidade.
    Dr. Clarimar José Coelho - UniEvangélica
    Tema: Computação na Era MultiCore.
    Dr. Wellington Santos Martins – UFG
    Projeto Batismo Digital: Local: Laboratório das Escolas da Rede Municipal.
  • Dia 22 de outubro de 2009:
    2ª Semana de Informática – UniEvangélica (horário: 19h00)
    Local: Salão Nobre Richard Edward Senn - UniEvangélica
    Tema: Teoria e Prática da Engenharia de Software dentro da Empresa.
    POLITEC IT
    Projeto Batismo Digital: Local: Laboratório das Escolas da Rede Municipal.
  • Dia 23 de outubro de 2009:
    V Simpósio de C&T de Anápolis:
    Tema: Tecnologias Sociais
    Fundação Banco do Brasil - FBB
    Rede de Tecnologias Sociais – RTS
    SEBRAE
    Apresentação do Projeto PAIS
    Local: Teatro Municipal de Anápolis. (horário: 09h:00h).
    Projeto Planetário: (horário – 14h:00 – 20h:00)
    Local: Centro Administrativo.
    Salão de Ciência e Tecnologia: (horário 09h:00-17h:00)
    Local: Centro Administrativo.
    Projeto Batismo Digital: Local: Laboratório das Escolas da Rede Municipal.
  • Dia 24 de outubro de 2009:
    Projeto Planetário: (horário –09h:00 – 17h:00)
    Local: Centro Administrativo.
  • Dia 25 de outubro de 2009:
    Projeto Planetário: (horário –09h:00 – 17h:00)
    Local: Centro Administrativo.
  • Dia 26 de outubro de 2009:
    Projeto Planetário: (horário –09h:00 – 17h:00)
    Local: Centro Administrativo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Curso Linux para Professores Dinamizadores da SEMECT


A Diretoria de Ciência e Tecnologia – SEMECT – em parceria com o Núcleo Tecnológico Educacional de Anápolis deu inicio, no dia 31 de Agosto, ao Curso Linux Educacional. Este curso faz parte do projeto de formação dos futuros professores dinamizadores que ministrarão aulas nos 41 Laboratórios de Informática – Espaços Digitais – que o MEC destinará, no mês de novembro, às nossas escolas municipais.


Os Espaços Digitais compõem o Programa Anápolis Digital, sendo que cada um destes espaços serão compostos por 18 computadores, uma impressora a Lazer, Internet Banda Larga do MEC e atenderão em média, 20.000 alunos da Rede Municipal de Anápolis. O Sistema Operacional utilizado nestes computadores é o Linux Educacional, desse modo a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia promove a política de difusão e popularização do Software Livre nas instituições públicas de nossa cidade.

Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, aprovou ontem um projeto que limita o número de alunos por sala de aula nas escolas públicas. De acordo com a medida, o número máximo de estudantes, para os anos iniciais do ensino fundamental, será de 25 por professor. Para os anos finais, sobe a 35. A proposta segue para o Senado. Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) não especifica o número exato de alunos por turma. Cada rede de ensino organiza as salas conforme a demanda.

O projeto estabelece que, nas creches, a proporção seja de cinco crianças de até 1 ano de idade por adulto, 8 crianças de 1 a 2 anos por adulto e até 13 crianças de 2 a 3 anos por adulto. Na pré-escola vão ser aceitos até 15 alunos de três a quatro anos por professor. Na faixa etária de quatro a cinco anos, o limite será de 25 crianças. Após a aprovação da lei, as escolas terão prazo de três anos para se adaptar às novas medidas. As informações são da Agência Brasil.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Informações no Departamento Pedagógico SEMECT - Professora Lana - 3902-1014






LEI Nº 12.014, DE 6 DE AGOSTO DE 2009


Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.014, DE 6 DE AGOSTO DE 2009.

Altera o art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.
Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho;
II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço;
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.” (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 6 de agosto de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Projeto: Escol@s em Rede

Por: Equipe Pedagógica da Diretoria de Ciência e Tecnologia da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia de Anápolis.

Apresentação:
O presente projeto tem como objetivo apresentar a necessidade da implantação de uma nova tecnologia voltada para a informação, veiculação de notícias e aprendizado no contexto educacional. Para tanto, se buscará elucidar a culminância de um processo de complementação, inerente da realidade contemporânea.
Não é sem sentido o fato de que, para Amaral (2009, p. 165), “os weblogs ou blogs representam o coração da web”. Esse vivo e latente fenômeno tem intrigado, de maneira pulsante, diversos estudiosos da área da educação por se tratar de algo tomado na Sociedade em Rede.
Portanto, será preciso entender essas novas características destacadas após os avanços tecnológicos sofisticados, apresentando, mesmo que rapidamente, o conceito de rede trabalhado por Castells (1999). O conceito de rede parte de uma definição bastante simples – “rede é um conjunto de nós interconectados” (p. 498) – mas que, por sua maleabilidade e flexibilidade, oferece uma ferramenta de grande utilidade para dar conta da complexidade da configuração das sociedades contemporâneas sob o paradigma informacional. Assim, diz Castells (1999), definindo ao mesmo tempo o conceito e as estruturas sociais empíricas que podem ser analisadas por ele,

(...) redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho). Uma estrutura social com base em redes é um sistema aberto altamente dinâmico suscetível de inovação sem ameaças ao seu equilíbrio (CASTELLS, 1999, p. 499).

Esta definição dá ao autor uma ferramenta poderosa para suas análises e observações e lhe permite apresentar algumas conclusões provisórias sobre os processos e funções dominantes na era da informação, indicando que “os processos de transformação social sintetizados no tipo ideal de sociedade em rede ultrapassam a esfera das relações sociais e técnicas de produção: afetam a cultura e o poder de forma profunda” (CASTELLS, 1999, p. 504).
Dessa forma, a utilização de blogs possibilita o enriquecimento de projetos educativos. Basta adequá-los aos objetivos educacionais, para que o conhecimento seja construído através da interação dos recursos informáticos, criando um ambiente favorável para a informação e aprendizagem.

Público Alvo:
· Escolas públicas municipais do Município de Anápolis/GO.
· Professores, alunos, gestores, administrativo, pais e toda a comunidade.

Justificativa:
Observando a Era da Informação e a necessidade de nos comunicar no ciberespaço, pensamos em criar ambientes de “encontro e aprendizagem” para trocas, interações, comentários, textos, vídeos, dentre outros. Para tanto, o meio seria os blogs, formando uma grande rede social de escolas que se comunicam e de professores e alunos que se tornam autores, atores, leitores e protagonistas do cenário escolar na cibercultura, mais especificamente, na blogosfera.
Portanto, tal projeto justifica-se pela importância do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. Desse forma, os blogs foram escolhidos para hospedar as escolas devido sua característica de dinâmico, interativo e comunicativo.

Objetivos:
· Integrar alunos, professores, a comunidade, o Brasil e o mundo no ciberespaço.
· Criação de blogs das escolas.
· Criar uma cultura digital de acesso a blogs nas escolas públicas do Município de Anápolis para a leitura e escrita de textos, comentários, dentre outros.
· Incentivar alunos e professores a tornarem-se atores da comunicação, não apenas expectadores, criando seus próprios blogs e participando do blog da escola.
· Integrar a participação ativa dos pais e comunidade escolar utilizando o blog como um dos meios de comunicação.


Desenvolvimento Metodológico:

· Criação de blogs na plataforma blogspot ou wordpress. Isso pode variar conforme o desejo do Professor Dinamizador.
· Escrever textos e postar nos blogs das escolas mantendo sempre atual, dinâmico e interativo.
· Utilizar o laboratório de informática para realizar a atualização dos blogs.
· Desenvolver na escola com o gestor a metodologia de uso dos blogs (questão de horários dos professores dinamizadores para administrar o blog).

Cronograma:
• Data prevista de concretização dos blogs em Anápolis/GO: Junho/2009 a Junho/2010.

Recursos:
• Plataforma gratuita de hospedagem de blogs.
• Trabalho dinâmico dos professores dinamizadores e escola.

Alguns resultados: Conheçam os blogs já criados:
• Escola Municipal Lions Anhanguera: www.emlionsanhanguera.blogspot.com
• Escola Municipal Deputado José de Assis: www.emdeputadojosedeassis.blogspot.com
• Escola Municipal Realino de Oliveira: www.escolarealino.wordpress.com
• Escola Municipal Manoel Gonçalves da Cruz: www.emmanuelgdacruz.blogspot.com
• Escola Municipal Inácio Sardinha de Lisboa
www.eminaciosardinhadelisboa.blogspot.com
• Escola Municipal Maria Aparecida Gebrim: www.emgebrim.blogspot.com
• Escola Municipal Clovis Guerra: www.emclovisguerra.blogspot.com
• Escola Municipal Prof. Esther de Campos Amaral:
www.emesthercamposamaral.blogspot.com
• Escola Municipal Moacyr Romeu Costa:
www.emoacyrromeu.blogspot.com
• Biblioteca Municipal Zeca Batista: www.zecabatista.blogspot.com
• Coordenação DCT: www.coordenacaodct@blogspot.com

Além de blogs que forem criados no andamento do projeto.

Bibliografia:
• AMARAL, Adriana; RECUERO, Raquel; MONTARDO Sandra (orgs.). Blogs.Com: estudos sobre blogs e comunicação. São Paulo: Momento Editorial, 2009.
• CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
• CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet – reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2003.
• COSTA, Ana Maria Nicolaci-da e colaboradores. Cabeças digitais: o cotidiano na era da informação. Rio de Janeiro, Ed. PUC-Rio; São Paulo, Loyola, 2006.
• LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2ª ed. 2004.
• LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo, Ed.34, 1999.
• PAZ, Carolina Rodrigues. A cultura Blog: questões introdutórias. In: Revista FAMECOS. Porto Alegre. nº 22. Dezembro de 2003.
• SANCHO, Juana María et at. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006.
• SCHITTINE, Denise. Blog – Comunicação e escrita íntima na internet. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

Dúvidas e sugestões:
E-mails:
dct.aps@gmail.com
coord.ped.dct@anapolis.go.gov.br
professoresdinamizadores.aps@gmail.com
Fones:
• 3902 1016 – Equipe Pedagógica da Diretoria de Ciência e Tecnologia: Cláudia, Mary e Olira
Websites:
www.semect.wordpress.com
www.anapolis.go.gov.br

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dia debian - Software Livre

Dia 22 próximo, haverá um evento de Software Livre de grande abrangência em Anápolis, denominado Dia DEBIAN.
Este evento propiciará uma experiência indédita em nossa cidade e acredito que a nossa participação, do núcleo, será extremamente importante.
Acessem a página abaixo para visualizarem mais sobre o evento além da programação e local.
As inscriçoes ocorrerão em breve, e se pudermos ajudar com a divulgação do evento agradeço desde já, com os banners anexos.Consultem a programação e vejam no que mais se encaixam. Todos estão convidados!Até mais!
Arthur William Aleixo

domingo, 2 de agosto de 2009

Tarefa à distância: Como criar um hipertexto.

ENTRE NO SITE PARA TER UMA EXPLICAÇÃO MAIS ESPECÍFICA DO QUE É UM HIPERTEXTO.

http://www.unicamp.br/~hans/mh/arquitet.html

PARA FAZER UM HIPERLINK:

REDIGIR UM TEXTO NO WRITER/WORD DE SUA AUTORIA E EM DETERMINADA PALAVRA QUE REFERE A UM DOS TEXTOS CONSULTADOS E LIDOS ADICIONAR UM LINK. COMO:

1º ENTRAR NO MENU INSERIR;

2º HIPERLINK;

3º EM VINCULAR A: ______________________ (ESCREVER EM SEU TEXTO A PALAVRA QUE INDICA O TEXTO ESTUDADO);

4º EM ENDEREÇO: ____________________ (ESCREVER O SITE, OU SEJA O ENDEREÇO ELETRÔNICO ONDE O TEXTO ESTÁ);

5º CLICAR EM OK. PRONTO O HIPERLINK JÁ FOI ADICIONADO.

BOA TAREFA!

Mensagem de Boas Vindas - Equipe C&T


quarta-feira, 1 de julho de 2009

HIPERTEXTO E A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR

Sabe-se que ohipertexto é, por natureza e essência, intertextual” (Koch, 2003) e assim, como o caráter hipertextual do nosso pensamento que indexa através de estímulos, palavras, imagens, sons, diferentes sentidos nos indivíduos, o hipertexto pode ser trabalhado de forma interdisciplinar.
A interdisciplinaridade se configura como uma postura adotada diante do conhecimento e das relações entre as disciplina que se dialogam. Para tanto, o hipertexto pode ser considerado uma linguagem que se interrelaciona com outras interfaces e intertextualidades. Segundo Xavier (2002), para que esta intertextualidade se estruture, é de grande importância a idéia de hiperlink, por meio do qual “a distância de um indivíduo a outro, de uma idéia à outra, passa a ser medida por célebres clicks-de-mouse”.
Os hiperlinks são os nós, que trazem informações através de todos os veículos para que o conhecimento se estruture de forma dinâmica e produza aprendizagens ampliadas sobre determinado tema e/ou problema.
Ao escolher a exploração de um hipertexto no ambiente escolar, o professor pode, ele mesmo, a partir de uma palavra ou sintagma, conectar diversas tipologias textuais e, mais do que isso, diversas áreas ou disciplinas afins, caracterizando deste modo a interdisciplinaridade, como bem diz Candau (1979), cada qual “mantendo sua identidade específica e as características básicas” .
DESAFIOS DA ESCOLA NA ATUALIDADE

Faz-se necessário que a instituição escolar reconheça a importância e interferência das novas tecnologias no modo de ser e de agir das pessoas e na própria maneira de se comportarem diante de seu grupo social, a fim de que seus agentes possam construir novos caminhos para o processo ensino-aprendizagem.
O hipertexto e seu caráter interdisciplinar podem representar para os agentes escolares uma tecnologia educacional de construção do conhecimento, finalidade última da instituição escola.
Para tanto, o esforço educacional para a democratização do acesso aos produtos tecnológicos e a velocidade das alterações das tecnologias “midiáticas” requerem aprendizagem constante.
O desafio a ser assumido por toda a sociedade é abrir-se para “novas educações” (KENSKI, 2004:27), advindas de um saber ampliado e mutante do conhecimento e que por sua vez, refletem sobre as tradicionais formas de pensar e fazer educação.
Por: Mary Marcon
BIBLIOGRAFIA


CANDAU, Vera Maria Ferrão. Tecnologia educacional: concepções e desafios. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 28, p. 61-66, mar. 1979. Disponível em: www.proteoria.org/textos/2004_cadernos_de_pesquisa.pdf Acessado em 23/04/2009.

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. Campinas - SP: Papirus, 2004.

KOCH, I. G. V. Texto e hipertexto. In: Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2003.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Reunião com os Professores Dinamizadores da SEMECT


Dia 25 de junho aconteceu a reunião de encerramento do 1º Semestre de 2009 com os professores dinamizadores da SEMECT. Na ocasião foi realizada a avaliação do trabalho e redirecionamento de ações para o próximo semestre, bem como a apresentação do Projeto Escol@s em Rede que já conta com 9 escolas conectadas no Ciberespaço.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um pouco de conversa!!!!


HIPERTEXTO E A DIVERSIDADE TEXTUAL

A sociedade letrada atualmente tem uma gama de texto em circulação que perpassa todos os seus espaços, inclusive a instituição escolar. Ao professor cabe a tarefa de prover aos alunos todo tipo de material, livros didáticos e paradidáticos, rótulos, imagens, cartões postais, notícias, charges, histórias em quadrinhos, para que os aprendizes possam ler, compreender e discutir textos de todos os suportes e mídias.

Segundo Ribeiro (2002), os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – orientam que o material didático de língua portuguesa deve conter variedade de gêneros textuais. Esta diversidade textual deve estar representada por “textos literários ou não, verbais ou não-verbais”, com a finalidade de desenvolver um conceito amplo e flexível de texto, leitura, linguagem, leitor e aula.

A escola tem então, como tarefa, tornar os “leitores/aprendizes bons interpretadores de informação confiável, assim como deve ser feito no mundo impresso” (Ribeiro, 2002) e, esta tarefa se estende também ao mundo digital através do hipertexto, chats, emails, blogs, comunidades virtuais, listas de discussões etc.

O hipertexto apresenta-se, segundo alguns autores, como um gênero textual que contém em seu bojo diversidades de texto e que pode ser trabalhado na instituição escolar.

Machado (1996) define hipertexto como:

Não se trata mais de um texto, mas de uma imensa superposição de textos, que se pode ler na direção do paradigma, como alternativas virtuais da mesma escritura, ou na direção do sintagma, como textos que correm paralelamente ou que tangenciam em determinados pontos, permitindo optar entre prosseguir na mesma trilha ou enredar por um caminho novo.

No entanto, sob o prisma de estudos lingüísticos, Marcuschi indica que o hipertexto “não é um gênero textual nem um simples suporte de gêneros diversos, mas como um tipo de escritura. É uma forma de organização cognitiva e referencial cujos princípios constituem um conjunto de possibilidades estruturais” (apud, Komesu, 2006). Desse modo, a conceituação de hipertexto é tema de estudo de diversos teóricos, mas em comum existe em seu bojo a inferência quanto às várias possibilidades de conexões e interrelação textual.

Quanto ao caráter não linear do hipertexto podemos citar a liberdade individual do leitor que infere nas conexões - links ou nós – entre vários textos que o compõem, que podem ter interligações com imagens, músicas, filmes e que podem ou não apresentar como caráter comum, o tema e/ou problema.

Por Mary Marcon

BIBLIOGRAFIA

KOMESU, F. C. Pensar em hipertexto. Disponível em: www.ufpe.br/nehte/artigos/hipertexto.pdf Acessado em 21/04/2009.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro. 1993.

MARCUSCHI, L. A. e XAVIER, A. C. (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de comunicação de sentido. Rio de Janeiro: Lucena, 2004

RIBEIRO, Ana Elisa. Texto e hipertexto na sala de aula. In: Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Organizado por Carla Viana Coscarelli. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
SILVA, Nadiana Lima da. et al. Hipertexto em sala de aula: Um caminho para a interdisciplinaridade? Disponível em www.ufpe.br/nehte/revista/artigo12-nadiana-dayse-aline.pdf. Acessado em 22/04/2009.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

As coordenadoras de Ciência e Tecnologia iniciaram no dia 17 de junho a implantação do Projeto Escol@s em Rede, que tem por objetivo a criação de Blogs para a interconexão de nossas escolas na rede mundial de computadores. Desejamos sucesso às novas empreendedoras.








quinta-feira, 18 de junho de 2009

Internet em braille


A leitura e escrita de pessoas com deficiência visual se dá principalmente por meio do sistema inventado pelo francês Louis Braille (1809-1852). Trata-se de um alfabeto cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, distinguidos por meio do tato. A partir de seis pontos salientes é possível fazer 63 combinações para representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.

Um projeto de pesquisa, conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto, tem desenvolvido um console em braille para permitir o acesso de deficientes visuais ao conteúdo de páginas da internet.

O trabalho visa à construção de um dispositivo eletromecânico, reconfigurável em tempo real, capaz de exibir todos os diferentes sinais do alfabeto braille em uma matriz de pontos que se elevam e abaixam em uma superfície de referência.

A pesquisa tem apoio da FAPESP na modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular, no projeto intitulado “Desenvolvimento de um dispositivo anagliptográfico para inclusão digital de deficientes visuais”, coordenado por José Márcio Machado, professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Leia mais no site da Rede de Tecnologia Social.

Fonte: RTS





quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Escola por Paulo Freire

Tecnologia ou Metodologia?

Coodenação C&T

A Ciência, a tecnologia e a inovação são compromissos do Estado e se inserem nas políticas públicas desenvolvidas pelos governos municipal, estadual e federal. Para a implantação de Planos de Ações neste setor, a Secretaria Municipal de Educação do Município de Anápolis criou a Diretoria de Ciência e Tecnologia, que tem por missão promover e transformar Ciência, Tecnologia e Inovação, articulando entidades de pesquisa, empresas e a comunidade, no estímulo ao desenvolvimento econômico municipal numa perspectiva educacional, interdisciplinar e contextualizada.


Neste contexto, no início do ano de 2008 foi criada a função de Coordenação de Ciência e Tecnologia, objetivando prioritariamente articular e implementar estudos, pesquisas e desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos integrando-os à Proposta Pedagógica da Instituição. Possibilitando ainda, a construção e o estabelecimento de relações entre todos os grupos que desempenham o fazer pedagógico, refletindo e construindo ações coletivas, propondo um modelo de ambiente multimeio para o processo ensino-aprendizagem que concorra para a formação crítica e reflexiva do sujeito cognitivo, a fim de tornar a escola pública o ponto de partida para a inclusão digital.


Compreende-se que a Coordenação de C&T
[1] seja responsável por uma produção específica e necessária ao desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que sua função é a de complementar e suplementar a ação do professor, e não a de substituir ou alienar o trabalho docente. Desse modo, pretende-se a autonomia no desenvolvimento de projetos e/ou subprojetos nos ambientes científicos e tecnológicos, integrando-os às diretrizes pedagógicas da SEMECT[2], de Anápolis, que se apresenta com uma concepção sócio-interacionista para a Educação e promove a Pedagogia de Projetos em uma abordagem interdisciplinar.


Dentre as funções da Coordenação de C&T inserem-se também, o acompanhamento e adesão aos programas e políticas públicas para a Inclusão Digital, compreendendo as Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC – no ambiente escolar, como ferramentas – ou multimeios – no ensino e na aprendizagem dos sujeitos cognitivos. Essas novas tecnologias devem ser orientadas para a construção do conhecimento adquirido historicamente, na educação formal e/ou não-formal, promovendo a inclusão digital na escola pública e, conseqüentemente a social.
[1] DC&T - sigla referente à Diretoria de Ciência e Tecnologia.
[2] SEMECT – sigla referente à Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia.