segunda-feira, 29 de junho de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Reunião com os Professores Dinamizadores da SEMECT


Dia 25 de junho aconteceu a reunião de encerramento do 1º Semestre de 2009 com os professores dinamizadores da SEMECT. Na ocasião foi realizada a avaliação do trabalho e redirecionamento de ações para o próximo semestre, bem como a apresentação do Projeto Escol@s em Rede que já conta com 9 escolas conectadas no Ciberespaço.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um pouco de conversa!!!!


HIPERTEXTO E A DIVERSIDADE TEXTUAL

A sociedade letrada atualmente tem uma gama de texto em circulação que perpassa todos os seus espaços, inclusive a instituição escolar. Ao professor cabe a tarefa de prover aos alunos todo tipo de material, livros didáticos e paradidáticos, rótulos, imagens, cartões postais, notícias, charges, histórias em quadrinhos, para que os aprendizes possam ler, compreender e discutir textos de todos os suportes e mídias.

Segundo Ribeiro (2002), os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – orientam que o material didático de língua portuguesa deve conter variedade de gêneros textuais. Esta diversidade textual deve estar representada por “textos literários ou não, verbais ou não-verbais”, com a finalidade de desenvolver um conceito amplo e flexível de texto, leitura, linguagem, leitor e aula.

A escola tem então, como tarefa, tornar os “leitores/aprendizes bons interpretadores de informação confiável, assim como deve ser feito no mundo impresso” (Ribeiro, 2002) e, esta tarefa se estende também ao mundo digital através do hipertexto, chats, emails, blogs, comunidades virtuais, listas de discussões etc.

O hipertexto apresenta-se, segundo alguns autores, como um gênero textual que contém em seu bojo diversidades de texto e que pode ser trabalhado na instituição escolar.

Machado (1996) define hipertexto como:

Não se trata mais de um texto, mas de uma imensa superposição de textos, que se pode ler na direção do paradigma, como alternativas virtuais da mesma escritura, ou na direção do sintagma, como textos que correm paralelamente ou que tangenciam em determinados pontos, permitindo optar entre prosseguir na mesma trilha ou enredar por um caminho novo.

No entanto, sob o prisma de estudos lingüísticos, Marcuschi indica que o hipertexto “não é um gênero textual nem um simples suporte de gêneros diversos, mas como um tipo de escritura. É uma forma de organização cognitiva e referencial cujos princípios constituem um conjunto de possibilidades estruturais” (apud, Komesu, 2006). Desse modo, a conceituação de hipertexto é tema de estudo de diversos teóricos, mas em comum existe em seu bojo a inferência quanto às várias possibilidades de conexões e interrelação textual.

Quanto ao caráter não linear do hipertexto podemos citar a liberdade individual do leitor que infere nas conexões - links ou nós – entre vários textos que o compõem, que podem ter interligações com imagens, músicas, filmes e que podem ou não apresentar como caráter comum, o tema e/ou problema.

Por Mary Marcon

BIBLIOGRAFIA

KOMESU, F. C. Pensar em hipertexto. Disponível em: www.ufpe.br/nehte/artigos/hipertexto.pdf Acessado em 21/04/2009.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro. 1993.

MARCUSCHI, L. A. e XAVIER, A. C. (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de comunicação de sentido. Rio de Janeiro: Lucena, 2004

RIBEIRO, Ana Elisa. Texto e hipertexto na sala de aula. In: Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Organizado por Carla Viana Coscarelli. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
SILVA, Nadiana Lima da. et al. Hipertexto em sala de aula: Um caminho para a interdisciplinaridade? Disponível em www.ufpe.br/nehte/revista/artigo12-nadiana-dayse-aline.pdf. Acessado em 22/04/2009.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

As coordenadoras de Ciência e Tecnologia iniciaram no dia 17 de junho a implantação do Projeto Escol@s em Rede, que tem por objetivo a criação de Blogs para a interconexão de nossas escolas na rede mundial de computadores. Desejamos sucesso às novas empreendedoras.








quinta-feira, 18 de junho de 2009

Internet em braille


A leitura e escrita de pessoas com deficiência visual se dá principalmente por meio do sistema inventado pelo francês Louis Braille (1809-1852). Trata-se de um alfabeto cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, distinguidos por meio do tato. A partir de seis pontos salientes é possível fazer 63 combinações para representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.

Um projeto de pesquisa, conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto, tem desenvolvido um console em braille para permitir o acesso de deficientes visuais ao conteúdo de páginas da internet.

O trabalho visa à construção de um dispositivo eletromecânico, reconfigurável em tempo real, capaz de exibir todos os diferentes sinais do alfabeto braille em uma matriz de pontos que se elevam e abaixam em uma superfície de referência.

A pesquisa tem apoio da FAPESP na modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular, no projeto intitulado “Desenvolvimento de um dispositivo anagliptográfico para inclusão digital de deficientes visuais”, coordenado por José Márcio Machado, professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Leia mais no site da Rede de Tecnologia Social.

Fonte: RTS





quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Escola por Paulo Freire

Tecnologia ou Metodologia?

Coodenação C&T

A Ciência, a tecnologia e a inovação são compromissos do Estado e se inserem nas políticas públicas desenvolvidas pelos governos municipal, estadual e federal. Para a implantação de Planos de Ações neste setor, a Secretaria Municipal de Educação do Município de Anápolis criou a Diretoria de Ciência e Tecnologia, que tem por missão promover e transformar Ciência, Tecnologia e Inovação, articulando entidades de pesquisa, empresas e a comunidade, no estímulo ao desenvolvimento econômico municipal numa perspectiva educacional, interdisciplinar e contextualizada.


Neste contexto, no início do ano de 2008 foi criada a função de Coordenação de Ciência e Tecnologia, objetivando prioritariamente articular e implementar estudos, pesquisas e desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos integrando-os à Proposta Pedagógica da Instituição. Possibilitando ainda, a construção e o estabelecimento de relações entre todos os grupos que desempenham o fazer pedagógico, refletindo e construindo ações coletivas, propondo um modelo de ambiente multimeio para o processo ensino-aprendizagem que concorra para a formação crítica e reflexiva do sujeito cognitivo, a fim de tornar a escola pública o ponto de partida para a inclusão digital.


Compreende-se que a Coordenação de C&T
[1] seja responsável por uma produção específica e necessária ao desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que sua função é a de complementar e suplementar a ação do professor, e não a de substituir ou alienar o trabalho docente. Desse modo, pretende-se a autonomia no desenvolvimento de projetos e/ou subprojetos nos ambientes científicos e tecnológicos, integrando-os às diretrizes pedagógicas da SEMECT[2], de Anápolis, que se apresenta com uma concepção sócio-interacionista para a Educação e promove a Pedagogia de Projetos em uma abordagem interdisciplinar.


Dentre as funções da Coordenação de C&T inserem-se também, o acompanhamento e adesão aos programas e políticas públicas para a Inclusão Digital, compreendendo as Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC – no ambiente escolar, como ferramentas – ou multimeios – no ensino e na aprendizagem dos sujeitos cognitivos. Essas novas tecnologias devem ser orientadas para a construção do conhecimento adquirido historicamente, na educação formal e/ou não-formal, promovendo a inclusão digital na escola pública e, conseqüentemente a social.
[1] DC&T - sigla referente à Diretoria de Ciência e Tecnologia.
[2] SEMECT – sigla referente à Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia.